Entre todas as fotos que vi ontem, nas memórias de uma história que já não precisa ser coerente, reconstruí minha vida. Os abraços, as brigas, os sorrisos. Revi minhas falhas e meus orgulhos.
Tentei dar para as minhas perdas algum sentido. Ouvi as vozes que marcaram as noitadas bêbadas e mesmo as sóbrias. Reagi de novo, ruborizei de novo, a cada erro de julgamento e a cada elogio.
Voltei para minha infância por alguns segundos e cresci 33 anos em uma hora. Vi meu filho nascer. Reconheci de novo o primeiro choro dele como a voz que eu ouvia quando estava grávida. Então dormi com meu amor de novo como se isso nunca tivesse acontecido.
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