segunda-feira, 11 de maio de 2009

Entre todas as fotos que vi ontem, nas memórias de uma história que já não precisa ser coerente, reconstruí minha vida. Os abraços, as brigas, os sorrisos. Revi minhas falhas e meus orgulhos.
Tentei dar para as minhas perdas algum sentido. Ouvi as vozes que marcaram as noitadas bêbadas e mesmo as sóbrias. Reagi de novo, ruborizei de novo, a cada erro de julgamento e a cada elogio.
Voltei para minha infância por alguns segundos e cresci 33 anos em uma hora. Vi meu filho nascer. Reconheci de novo o primeiro choro dele como a voz que eu ouvia quando estava grávida. Então dormi com meu amor de novo como se isso nunca tivesse acontecido.

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